sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Acordar.

Partir. Estás prestes. A partir. A isolar-te. Para gravarem. Para ensaiarem. Rumo. Ao sucesso.

Com A banda. Vão conseguir. Espero. Quero-o. Espero que consigam. Precisas disso. Para alcançar. A felicidade. Eu preciso. Que sejas feliz. Para o conseguir ser. Para o conseguirmos ser.

Boa sorte, meu amor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Vazio.

Leio-te. Leio o teu espaço. O teu canto. O teu blogue. Leio. Que queres ir ao Japão. Que Ela é o teu momento Zen. Leio. Coisas antigas.

São antigas. Velhas. Anteriores a nós. Verdade. Tudo.

Mas então? Porque continua? Porque continua a doer cá dentro?

Adoro-te. Fazes-me feliz. Tens sido tudo para mim.
Daí a importância. Das palavras. Que são proferidas. De tudo.
Daí a importância. Do teu passado. De tudo. O que é teu.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta 13.

Sexta-feira 13. Espero que tudo corra bem. Que a última segunda-feira se torne eterna. Que nada nos abale.
Pediste-me em namoro. Recusei. Disse-te que não era isso que querias. Discurssaste durante 3 horas. Disseste-me o quanto me adoravas. O quanto eu era importante. O quanto estavas arrependido por não teres contado. Que estavas a aprender. A dar satisfações. A falar. A contar.

Acabei por ceder. Ainda bem. Estou feliz. Estamos bem. Tão bem.

Obrigada a todos, por todos os comentários e por todo o apoio!

domingo, 8 de novembro de 2009

Amigos.

Contaste-lhes. Sobre mim. Sobre nós. Contaste aos teus melhores amigos. Que há uma mulher. Uma nova. Que não Ela. Que te faz feliz. Deixaste-me embaraçada. E feliz. Ao mesmo tempo.

Aos bocadinhos. Muito pequeninos. Vou-te deixando entrar. No meu mundo. Ganhar confiança. Que um dia traíste. Tão cruelmente.

Tens-me feito mal. Durmo pouco. Trabalho muito. Como mal. Esforço-me muito. Mas tens-me deixado feliz. E é isso que interessa. O aqui. O agora.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Outra vez.

Voltei a dizer-to. Quando me perguntaste. "Não consigo confiar em ti.", disse-te eu. E é verdade. Também te disse que percebo que não te tenhas habituado ainda a teres de dar satisfações de tudo o que fazes, tendo em conta que há muito tempo não o fazias.

Disse-te que não gostava de mim por estar contigo depois de tudo o que tinhas feito. Pediste-me tempo. Cantaste para mim. Só para mim. Só para eu ouvir. "Give me time."... Aquela música não me diz nada. Ainda assim.

Avisei-te. De que na minha cabeça. O ideal era mandar-te embora. Fazer-te correr atrás. Para ver se querias mesmo. Para tu veres se eu valia mesmo a pena. Disseste-me que já o estavas a fazer. Desde há muito tempo. E é verdade. Se calhar não intensamente como eu quereria. Mas sim. Corres atrás. Fazes tudo para que não fique triste. Para não me dar razões para desconfiar. Ou tentas.

"Lembra-te sempre que eu vejo tudo. O que quero. E acima de tudo. O que não quero."

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Perdão.

Ganhei coragem. Consegui falar. Disse-te o que tinha visto. Disse-to.

Pediste-me desculpa. Explicaste-te o melhor que pudeste. Não gostei. De nada.

Neste momento, não consigo confiar em ti.

Ainda assim, adoro-te. E estou mesmo disposta a deixar-te reconquistar-me... Sentir-me-ia estúpida se não te desse pelo menos uma única oportunidade.

sábado, 31 de outubro de 2009

Confirmação.

Hoje. Hoje confirmei as minhas suspeitas. Mentes-me. Com quantos dentes tens na boca. E eu vi, com os meus olhos. O que lhe escreveste, o que lhe escreves.

Vi. E ainda assim não consigo dizer-te nada. Calei-me. Fechei-me em mim mesma. Sinto vontade de vomitar. De chorar. De exteriorizar de alguma maneira o que sinto. Mas não consigo.

Tocas-me. Ao de leve. E eu tremo, e aperto-te a mão, com todas as forças que tenho. Perguntas-me o que se passa. Mais uma vez. Perguntas-me porque estou assim. Não respondo. Não digo nada. Quero chorar, sim. Mas não à tua frente. Nunca à tua frente. Nunca à frente de ninguém.

Vi mil e uma imagens. Estranhas. Que nem sei se quero saber o porquê de as teres no teu computador. Não sei como me deixaste ficar o computador, sequer. Sabes como sou. Falei-te de todas as coisas que descobri sobre muitas pessoas que amo. Sobre o meu "faro". Sobre a minha "queda" para encontrar razão para não confiar em ninguém a 100%. Tal como todos os outros, deste-me razões para não confiar em ti. Se calhar de uma maneira bastante mais grave que todos os outros...

Dizes-me coisas que nunca ouvi e sempre sonhei ouvir. É certo. Mas também lho disseste a ela. E sei lá a quem mais terás dito.

Sinto-me a mulher mais parva à face da Terra. Mesmo depois do que li, do que vi. Não consigo acreditar.

Não consigo acreditar que alguém como tu, seja tão mau.

Estás a destruir-me aos pedaços. Por dentro. Não consigo exteriorizar... Quero gritar! Quero gritar contigo, dizer-te que és um parvalhão, que me magoaste. Que foste a pessoa a quem me entreguei mais facilmente, mais rapidamente. E neste momento só me consigo sentir usada. Não consigo sentir-me amada, ou adorada sequer. Como dizias.

Era assim que tencionavas ensinar-me a gostar de mim?