Voltei a dizer-to. Quando me perguntaste. "Não consigo confiar em ti.", disse-te eu. E é verdade. Também te disse que percebo que não te tenhas habituado ainda a teres de dar satisfações de tudo o que fazes, tendo em conta que há muito tempo não o fazias.
Disse-te que não gostava de mim por estar contigo depois de tudo o que tinhas feito. Pediste-me tempo. Cantaste para mim. Só para mim. Só para eu ouvir. "Give me time."... Aquela música não me diz nada. Ainda assim.
Avisei-te. De que na minha cabeça. O ideal era mandar-te embora. Fazer-te correr atrás. Para ver se querias mesmo. Para tu veres se eu valia mesmo a pena. Disseste-me que já o estavas a fazer. Desde há muito tempo. E é verdade. Se calhar não intensamente como eu quereria. Mas sim. Corres atrás. Fazes tudo para que não fique triste. Para não me dar razões para desconfiar. Ou tentas.
"Lembra-te sempre que eu vejo tudo. O que quero. E acima de tudo. O que não quero."